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A AGÊNCIA

terça-feira, 21 de setembro de 2010

ESSA PROPAGANDA FOI DEMAIS: MÍDIA EXTERIOR


Painel montado em Devon, Inglaterra.
Com o objetivo de promover a vinícola Banrock Station, que estava doando 5% da venda de uma edição especial de seus vinhos para o programa Plan Bee (que realiza estudos envolvendo as abelhas), foi instalado um painel onde as abelhas, que vinham de uma fazenda da região, se aglomeravam sobre o painel, atraídas por feromônios, e escreviam S.O.S., mas como iniciais de Save Our Swarm (Salve Nossas Abelhas/Enxames).
Claro que não era um painel de longa duração, pois a duração dos feromônios era curta, então essa peça extremamente criativa só foi veiculada por aproximadamente uma hora.

Cinema: "Nosso Lar" terá continuação


Quem ainda não assistiu, aproveite para fazê-lo, pois apesar do sucesso de Nosso Lar, filme baseado na obra do espírito do médico André Luiz, psicografado por Chico Xavier, ainda está em cartaz no Shoping Castanheira e no Pátio Belém. Eu assisti duas vezes: uma com minha esposa e na outra levei meus pais e sobrinhos. 

Confesso que nos dois momentos descobri novas mensagens embutidas, além, é claro da emoção que me tomou conta do começo ao fim.

Reparei também que ao final das sessões as pessoas saem cabisbaixas, pensativas, reflexivas. É o efeito da verdade nos corações dos que conseguem compreender que a vida não acaba após a morte do corpo. Já li - tenho quase todos - os livros da "série" , mas vou relê-los. É preciso muito mais que a simples leitura para descobrir o mundo.

Mas o que me deixou contente foi a notícia da coluna da Mônica Bergamo (Folha de S. Paulo), que o "sucesso do filme espírita “Nosso Lar” nos cinemas foi tanto que os produtores já estão pensando na continuação do longa. A sequência do filme baseado no best-seller de Chico Xavier deve ser uma adaptação de “Os Mensageiros”, outra publicação doutrinária, segundo livro do espírito André Luiz, psicografado por Chico.

Os produtores estão também envolvidos com um projeto de levar a história do filme para as telas da TV, no formato de uma série. Apesar de ainda não haver nenhum negociação com emissoras, a rede Globo já demonstrou interesse. "

Assistam "Nosso Lar", as imagens são lindas, a música marcante, a interpretação dos atores diferenciada e a fotografia belíssima. Vale a pena ver o filme e ler o livro. (Nailson Guimarães, publicitário)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

ZUENIR VENTURA ELOGIA O PARÁ. ENFIM!...


"Acostumados com o clichê preconceituoso que acredita não haver vida inteligente fora do eixo Rio-São Paulo, nos surpreendemos quando encontramos alguma atividade cultural em cidades do chamado "interior" — o "centro" somos nós, claro. Por exemplo: onde é possível reunir cerca de 650 mil pessoas, um terço dos moradores, para tratar de um assunto meio fora de moda, a leitura? Pois acabo de ver o fenômeno em Belém, na XIV Feira Pan-Amazônica do Livro, um dos três principais eventos do gênero no Brasil, este ano dedicada à África de fala portuguesa. Houve shows com Gilberto Gil, Lenine, Emílio Santiago, Luiza Possi, mas o destaque foram os R$30 milhões faturados com a venda de 500 mil volumes, superando, segundo os organizadores, a Bienal do Rio.
Há cidades brasileiras que só vendo. A capital do Pará é uma delas. Além de ser uma das mais hospitaleiras do país, gosta de seu passado e é hoje um exemplo de como revitalizá-lo. Já escrevi e repito que a intervenção que o arquiteto Paulo Chaves fez no cais da cidade, transformando armazéns e galpões na monumental Estação das Docas, é uma obra que não deve nada à que foi realizada em Barcelona ou Nova York (o prefeito Eduardo Paes devia ir lá ver). Outro genial exemplo de reaproveitamento é o centro onde se realiza a Feira, o Hangar, um gigantesco espaço que antes, como diz o nome, servia de estacionamento para aviões.
E não fica nisso. Há roteiros culturais como o do núcleo Feliz Lusitânia e seu Museu de Arte Sacra, onde se encontram uma Pietá toda em madeira, o São Sebastião de cabelos ondulados e a famosa N. S. do Leite, com o seio esquerdo à mostra dando de mamar. Sem falar nos museus do Encontro e de Gemas do Pará, e numa ida a Icoaraci para ver as cerâmicas marajoara, tapajônica e rupestre.
Para quem gosta de experiências antropológicas, recomenda-se — além dos 48 sabores regionais, a maioria, do sorvete Cairu — uma manhã no mercado Ver-o-Peso, onde me delicio nas barracas de banhos de cheiro lendo os rótulos: "Pega não me larga", "Amansa corno", "Afasta espírito", "Chora nos meus pés". Com destaque para o patchuli, que a vendedora me diz ser o odor de Belém. Mas antes deve-se passar pela área dos peixes: douradas, sardas, tucunarés, enchovas, piranhas, tará-açus. "Esse aqui é o piramutaba", vai me mostrando o nosso guia, o cronista Denis Cavalcanti; "aquele é o mapará, olha o tamanho desse filhote".
Desta vez, o ponto alto da visita foi uma respeitável velhinha fazendo o comercial do Viagra Amazônico para mim e o Luis Fernando Verissimo: "O sr. dá três sem tirar, e depois ainda toca uma punhetinha". Isso com a cara mais séria do mundo, sem qualquer malícia, como se estivesse receitando um remédio pra dor de cabeça. Só vendo."
Publicado no Globo de 08/09/2010