Segundo Pietro Baruselli, com dados da FAO, o rebanho bubalino mundial apresentou crescimento numérico de 50% nos últimos 28 anos, com estimativa atual de 190 milhões de animais. No Brasil, que detém o maior rebanho de búfalos dos países ocidentais, a população bubalina – de aproximadamente 3 milhões de animais - apresentou, nos últimos 10 anos, crescimento anual de 12% - dados da ABCB.
No Brasil, 50% do rebanho encontra-se na Região Norte. O restante distribui-se homogeneamente entre as outras Regiões. A ilha do Marajó concentra um número considerável dos búfalos da região norte e configura-se na área que reúne o maior rebanho de toda região. O animal tem uma influência direta na vida do marajoara, contribuindo na alimentação, trabalho, turismo e até na segurança pública. Em Soure, a Adepará registrou 563 animais bubalinos somente para trabalho em carroça, divididos em 136 carroceiros que operam na cidade. Pela cultura bubalina muito forte e com grande influência na economia local Soure apresenta-se como a Capital Brasileira do Búfalo e, por esse motivo, realiza o maior evento de bubalino cultura do norte do Brasil.
A CHEGADA DO BÚFALO AO BRASIL:
Os búfalos no Brasil têm uma história bem curta, se compararmos ao tempo de exploração bovina em nosso país, que data da chegada dos colonizadores portugueses, há 500 anos. As primeiras criações de búfalos surgiram com a chegada dos primeiros animais ao Brasil, há cerca de 1 século, na Ilha de Marajó.
A carne de búfalo é utilizada tanto na venda do produto resfriado ou congelado como, também, na produção de hambúrgueres, salsichas, etc. É uma carne considerada magra, com baixos teores de colesterol e com aspecto e gosto semelhante ao da carne bovina. Somente de oito aos atrás se começou a fazer melhoramento genético de animais bubalinos para produção de leite. Antes era somente para corte. O animal Também é muito usado na tração.
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